o corpo é a estrada celeste
sábado, 15 de agosto de 2015
quarta-feira, 15 de julho de 2015
terça-feira, 14 de julho de 2015
quarta-feira, 8 de julho de 2015
sábado, 27 de junho de 2015
2 vizinhos
olhando a frente
o corpo desenhado por mangueiras
uma fruta dedo
plastico espelho sedo
so telhados daqui onde estou
traduz a lingua minha
e quem arrasta o por do sol (interrogação)
seedduz minhas duas partes
'o homem eh um labirinto infinito e eu estou farto/cheio sem fim'
a cura vem da opção
lavra minha alma
o sossego eh um dom longe
e uma nota longa.
sexta-feira, 19 de junho de 2015
vizinho do corpo
o sonho de Todoshi era corta kana escutando jazz no fone
a vida eh linda como Todoshi quente!
domingo, 7 de junho de 2015
layman guide, acupuncture infinita
meu coração rosa,
cresce uma arvore no meu peito
e tua boca
faz uma tempestade dentro de mim
sábado, 30 de maio de 2015
butão
BUTÃO
A VIDA VAI e volta
mama
HÁ PALÁCIO, teu reino morre
mil montagens D FRIO
quem conhece sabe algorizar mudança
SANSÁBIO, seu vestido
ME COMOVE, traz
a vida resulta de um bando de círculos.
NA VERDADE QUERIA SOMENTE GRAVAR UM DISCO.
torço o troço do corpo e gemo
filha de alegria EM ESTADO extremo.
beija eu. é só boca
A VIDA VAI e volta
mama
HÁ PALÁCIO, teu reino morre
mil montagens D FRIO
quem conhece sabe algorizar mudança
SANSÁBIO, seu vestido
ME COMOVE, traz
a vida resulta de um bando de círculos.
NA VERDADE QUERIA SOMENTE GRAVAR UM DISCO.
torço o troço do corpo e gemo
filha de alegria EM ESTADO extremo.
beija eu. é só boca
eu e os 7 que me acompanham
tem mais floresta e mar dentro de mim
eu sei, sem tentar enganar
o mar é um ponto rojo
floresta e mar
flor do desejo
seco de nó
carimba e esquece
vai ser sem parar
melhor que o abismo
só mesmo a queda
bixão + sono
hoje estou assim, sem pé e nem a cabeça, cansado e com saudades.
meus olhos são do menino que com idade aprende. sempre subindo dizia uma amiga, minha tempestade é parar. mas paro, olho o espelho dagua e choro fundo. lagrimas negras de fundo. se sou um cor sou a cor de alguem que corre e blur a imagem.
quando vou volta a ser mim? mentro, passagem subterrânea.
o mais importante de tudo são olhos, peito e barriga.
testo a vontade de ser. ferreira gullar e bon iver. a vida é mesmo uma coisa.
estou cheio e com sono e meu amor mora longe.
meu joelho está em falta, voltei a dobra-lo, a vida vai voltar a ser chão!
ps. quem se dobra, coloca as costas pra lua!
meus olhos são do menino que com idade aprende. sempre subindo dizia uma amiga, minha tempestade é parar. mas paro, olho o espelho dagua e choro fundo. lagrimas negras de fundo. se sou um cor sou a cor de alguem que corre e blur a imagem.
quando vou volta a ser mim? mentro, passagem subterrânea.
o mais importante de tudo são olhos, peito e barriga.
testo a vontade de ser. ferreira gullar e bon iver. a vida é mesmo uma coisa.
estou cheio e com sono e meu amor mora longe.
meu joelho está em falta, voltei a dobra-lo, a vida vai voltar a ser chão!
ps. quem se dobra, coloca as costas pra lua!
sexta-feira, 29 de maio de 2015
póstumas a espera
"dentro da chuva séu seco"
"conheço segredos
seus, são segredos para
ninguém,
são segredos porque
são meus"
----morrer dentro de um mar seu -------
cheio
como água da chuva na pele
respiro fundo
olhar pra baixo
reflexo cruzado
tramado
entro dentro
num lago
o circulo do ciclo
ninguem lá fora nos vê.
- só quero saber quando vamos nos ver!
- a vida é mesmo um mar e vamos morrer todo fundo
- between bars
- nós
quarta-feira, 27 de maio de 2015
carta #90
não estou sarado, mas ando bem, de aparelhos ciclísticos novos.
passei atras da sua casa e a Kana tinha ido embora, a vida cheia de detalhes.
escutando coisas novas, escutando o corpo e des_cobrindo a vontade de cobrir você.
parece 3 anos algumas horas, parece meses de maio coberto de céu. prafrente sempre teve razão.
a vida espera o dia primeiro e só o bobo esquece que o espelho d'gua cobre todo o resto, onda gigante torre a caminho do céu.
céu. céu. lua crescente. crescendo. D.
a vida não é mais tão misteriosa, o mistério dorme conosco. se quer que dorme.
boa noite
passei atras da sua casa e a Kana tinha ido embora, a vida cheia de detalhes.
escutando coisas novas, escutando o corpo e des_cobrindo a vontade de cobrir você.
parece 3 anos algumas horas, parece meses de maio coberto de céu. prafrente sempre teve razão.
a vida espera o dia primeiro e só o bobo esquece que o espelho d'gua cobre todo o resto, onda gigante torre a caminho do céu.
céu. céu. lua crescente. crescendo. D.
a vida não é mais tão misteriosa, o mistério dorme conosco. se quer que dorme.
boa noite
terça-feira, 26 de maio de 2015
quinta-feira, 14 de maio de 2015
estudando o espaço
"a lingua é bela por ser selvagem e por não poder ser excravizada"
"o profeta não é um que anuncia, mas é um que se lembra"
"o profeta não é um que anuncia, mas é um que se lembra"
Valere Novarina
domingo, 10 de maio de 2015
três noticias
retirados do fasciculo #43 e de matéria, o pseudonímo Senhor Bergonato Anus aplaude em artigo o "Ataque da Experiencia" postado no jornal paranaense "O Estado da Emoção", datado do ano de 1953 no municipio da cidade de Curithiba. três relações sobre tal:
"um homem feliz é um homem com saúde e sem memória" Ingrid Bergman
"pela responsabilidade por cultivar as pessoas a nossa volta tornar encontros" eu
"ponta, lua, rampa, orvalho , almadem, caverna." dito popular
"um homem feliz é um homem com saúde e sem memória" Ingrid Bergman
"pela responsabilidade por cultivar as pessoas a nossa volta tornar encontros" eu
"ponta, lua, rampa, orvalho , almadem, caverna." dito popular
o artigo completo se encontra de poder de Senhor Magnus Peira, fabricante de laticínios e laranjais na região oeste de mesmo estado em biblioteca particular, com edições graciosas de "O menino e o Vento" de Felline e "Escuta Pedra e Estopa" do autor do aclamado "Kama" Senhor Bartolomeu Dias.
quarta-feira, 6 de maio de 2015
chico baobá ou extensão de quem sou
meu vô é um baobá velho
continua vivo, lá em cima de vista fina
a existência é uma arvore que balança
e larga todo mundo longe.
a morte não vai existir
enquanto houver vento e chuva
diz o velho baobá.
e lá nas raízes de vô
a terra úmida, fofa e prensada
o corpo levanta vida pro sono longo
meus dedos garras não (ainda) alcançam tal profundidade
do sereno da raiz.
do sereno da raiz
ao caos das ultimas folhas
o baobá recolhe a seiva da vida
imagem que olha do lugar onde mora
baobá eterno dentro de mim.
chico baobá terra em transe
arvore que se desloca
raiz cheira, fareja vida
espalha e afofa a terra.
um dia subi no topo do baobáchico
e esqueci
sendo eu e memória em mim, esqueci sendo
um garoto que tem a arvore da vida
escala tranquilo à vista
o baobá chico não perde o menino
que olha e se perde de tanta coisa que sente
eu sou o menino
meu vô o baobá
chico agora lenda viva em mim
meus olhos enchem
meu corpo enche
ninguém vai embora,
somos baobá.
sexta-feira, 1 de maio de 2015
antes a que a noite termine
parece que as coisas saíram como eu queria. muitos reflexos de varios espelhos num dia de sol. a pele baqueia de bacana e as costas quando escutam são tocadas. desejo presente. prece de quem sabe o que quer. meu corpo é mil moinhos que levanta acorda a cor.
a sabedoria é um copo que quebra. corpo_copo_medula em dois. desde os 17 eu não me sentia tão bem.
sabe de uma coisa? o melhor jeito de pedir é sonhar. solto o verbo antes e capoto no sono. já vou voltar pra acordar. me acorda mais tarde?
ps. caixão de palavras.
a sabedoria é um copo que quebra. corpo_copo_medula em dois. desde os 17 eu não me sentia tão bem.
sabe de uma coisa? o melhor jeito de pedir é sonhar. solto o verbo antes e capoto no sono. já vou voltar pra acordar. me acorda mais tarde?
ps. caixão de palavras.
terça-feira, 21 de abril de 2015
toóti #54
sabe aquele momento em que tudo se foi, se vai?
só resta nada
(preenchimento vazio)
as respirações se confundem
toque_todo
limites não sentíveis
o que resta é não restar
acabados
enchente dentro de lágrimas
eles pedem repouso
tão lento quanto planta
redimensionar a vida é estar parada (o)
prazer vazio em conhecer
aquele momento em que tudo se foi.
sexta-feira, 17 de abril de 2015
6 portas dentro
tempo nas coisas
vazou algo de dentro fundo coração
os dedos mantas
um homem é uma porta aberta
e seu oceano a sala contígua
e lá no fundo, lá dentro
a transa que todo mundo queria ter
"eu sou o próprio abcesso da sorte"
foto: isabelanave
quinta-feira, 9 de abril de 2015
amorto ( )
meu amor morreu
cresce sem querer
invadindo, pois se vê morto
sem fronteiras.
é o próprio segundo atrás
o se ver na baba da boca do outro.
mil pontadas no peito
mil facadas e nada,
cresce despretensioso,
in_vai_nascendo.
a loucura é ficar encostado
o peito, bomba de salão cheio
ninguém me vê amorto
o amor é amorfo
e a tristeza é não estar
cheio balão eutônomo
as terras enterram
eu fundo
pra explodir de uma vez.
ps. quero fugir pra estar, alguém me arranque essas lágrimas dos olhos antes que eu chore.
ps2. a felicidade explode perto daqui
domingo, 5 de abril de 2015
segunda-feira, 30 de março de 2015
um amigo meu que nunca vi
O pensamento não utiliza as palavras, não procura nunca as palavras, são as palavras que procuram, que vão no encalço do pensamento. Nós nos despojamos das palavras ao falar. Aquele que fala, aquele que escreve, é alguém que joga sua palavras com pedras divinatórias, como dados lançados. Ele não escolhe as palavras para se exprimir e porque teria algo a dizer, ele leva cada palavra a seu ouvido para ouvir. Nós ouvimos dentro das palavras as coisas em suspenso, o mundo em suspenso nos nossos lábios, o instante falado, toda a matéria, todo o universo suspensos no instante das falas.
Novarina (Diante da Palavra)
sábado, 28 de março de 2015
quinta-feira, 26 de março de 2015
a pele, que hábito
"escrevo sem dom
pra quem quero
passos de gato
sem deixar vestígios.
escrevo escuro
minha mão amante
separa o limo da pele.
inscrevo
escrito
periódico
as coisas que balançam têm vida.
o tramo
sem folhas sem linha
corro
os passos são céus.
quem me observa?
3 olhos
quem me tateia?
indi_fere alcança.
escrevo sem parar
à alguém se há.
o corpo baqueia
pede missa
trabalho escravo
de tanta gente de ninguém.
escrevo, de quem falo
abre o ventre
inscrita
tonteia
vai ser difícil sair de mim
com tanto corpo carne à frente
a resistência é um tempo sombra
desaparece quando sai.
um vez mais escrevo
sozinho parado dentro de mim
um desenho bambolê permanece
a vida_agora."
quarta-feira, 25 de março de 2015
toóti #54
"não entendo as distancias
e nem elas a elas mesmo.
vontade de morde-la na pontinha
onde o tempo emaranha
e esquece de dormir longo"
quinta-feira, 19 de março de 2015
don´t cry
" montanha
em um fino papel mantega
queimado na ponta
alta
atras,
transparente
seu rosto sorri,
balanços vazios
o vento corta o papel
e me toca o rosto."
segunda-feira, 16 de março de 2015
la em baixo a rua faz sentido pra alguem
panelas, buzinas
cassarolas cozidos
molho e toalha
ampolas
e muralhas
alguem parou de frente de dentro de mim
˜animais furiosos˜
agora vou ao mercado
pois a rua esta livre
sem rumo
os animais furiosos.
cassarolas cozidos
molho e toalha
ampolas
e muralhas
alguem parou de frente de dentro de mim
˜animais furiosos˜
agora vou ao mercado
pois a rua esta livre
sem rumo
os animais furiosos.
aquele dia
"aquele dia você me disse que estava apaixonando
e eu não tinha nada com você
nada assim brincos, cuecas e papéis assinados.
fiquei sentido,
meio assim
pássaros, azul e bicicletas na descida"
deus com k
"as fábricas jorram chaminés,
o céu tenro e areado,
pré vazio.
brasiguayos hipnogamáticos:
-oh, a que devo essa ilustre presença,
fim de tarde de carne?
entregue na grama
facho laranja
prazer parece querer nascer.
sou tokyo,
todo tokyo,
minha lingua é russa
e a tarde é nossa,
dilatado centenário
cor brinco ração.
que a síria seja ali fora."
ps. talvez a gasolina não dê!
sábado, 14 de março de 2015
sexta-feira, 13 de março de 2015
poésis pós humanidade #3
intruso de mim
o que eu quero?
ter cheiro de arvore
acordar e lembrar
ficar vazio.
a paz agora intocável.
quarta-feira, 11 de março de 2015
segunda-feira, 9 de março de 2015
filho de mim, saia suja arrasta perna no chão
5 6 43 fli 9
458 9 dmM IJDU mi dnow7
d TUU dlnto qw8 98 nodi
p ERIU nndç 89 HDI eu48
87 6 - 654 &diin ngoodkne
toóti #64
"estado instaurado
violência lenta 5 min
o corpo obedece aos pedágios da alma
costas fogo sonho
nunca esquecer coração
estava dormindo para te ver rindo
e acordei só amanhã"
domingo, 8 de março de 2015
quinta-feira, 5 de março de 2015
quarta-feira, 4 de março de 2015
domingo, 1 de março de 2015
dentro do onibus, de volta pra casa
tudo acaba
mesmo quando todo mar bate
risca divisas
cheias de gente que se t(r)ocam
tudo acaba
mesmo quando o ultimo infeliz
perder um dente
no lábio da amada
tudo acaba
seja ontem olhos ardem
testemunhas de um feito
chão chafariz bobo
tudo acaba
no mais feroz bicho
que dorme sem filho
tudo quem acaba
somos o duro céu
peito nós cobalto da lua
sem fim hoje
tudo tudo acaba
e não é bobagem
lindo pastagem rubi
uma gota viaja
sem dor no chão acaba
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015
epitáfio feliz
"só a pontinha dura"
"grama tem outra cor"
"o homem da motocicleta nunca mais foi embora"
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
caraoquê #49
"um pedaço do corpo jogo no chão
é quente
vivendo em volta do nanquim
sou um rabisco de gente
parece que minha metade mulher
se foi na chuva"
domingo, 15 de fevereiro de 2015
agora mesmo
não sou seu
nem a mimesmo pertenço
que escolha temos?
a não ser divisarmos a abertura do outro
sábado, 14 de fevereiro de 2015
gostar de gostar
[sob minha religiosidade]
"colchão é deus e essa matéria informe e vibrante que nos envolve é a kama"
ps. pantorrilhas em choque
haikai de ninguem
"no final do seu corpo, meu pé, parado.
café da manhã vazia
a chuva nunca produziu tanta felicidade"
ps. desenhando com que sai de dentro do corpo
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015
toóti #45 + lola
"olhando nos olhos,
o erro é um passo profundo"
(caderno todo pintado informe. um desenho no meio, limpo, simples e um ponto rabiscado vermelho na testa)
"magia desconexa do livre, controle histórico irregular"
PS- muita nevoa no lugar. ve-se dois corpos. poucos movimentos. sala vazia, cheia de nevoa. foco caminhando, encontra uma placa.
INSEGURO, CAMINHANDO PRO AMOR SOLITÁRIO
domingo, 8 de fevereiro de 2015
genes militares
"vamos para as ruas, escutar os cavalos deslizarem suas patas pelas avenidas!"
coronel Trotman,
esbravejando aos seus soldados,
depois de um lampejo de pura luz
esbravejando aos seus soldados,
depois de um lampejo de pura luz
amigos escritores #6
"admitamos: essa não é uma tarefa fácil. esse novo homem que nasce ao nosso redor e em nosso próprio interior de fato carece de mãos. ele não lida mais com as coisas, e por isso não se pode mais falar de suas ações concretas, de sua práxis ou mesmo de seu trabalho. o que lhe resta das mãos são apenas as pontas dos dedos, que pressionam o teclado para operar com símbolos. o novo homem não é mais uma pessoa de ações concretas, mas sim um performer: homo ludens, e não homo faber. para ele, a vida deixou de ser um drama e passou a ser um espetáculo. não se trata mais de ações, e sim de sensações. o novo homem não quer ter ou fazer, ele quer vivenciar. ele deseja experimentar, conhecer e, sobretudo, desfrutar. por não estar interessado nas coisas, ele não tem problemas. em lugar de problemas, tem programas. e mesmo assim continua sendo um homem: vai morrer e sabe disso. nós morremos de coisas como problemas insolúveis, e ele morre de não-coisas (inapalpáveis e inapreensíveis) como programas errados. essas reflexões permitem que nos aproximemos dele. a irrupção da não-coisa em nosso mundo consiste numa guinada radical, que não atingirá a disposição básica da existência humana, o ser para a morte. seja a morte considerada como a ultima coisa ou como uma não-coisa."
trecho do capitulo a não coisa (1) de O Mundo Codificado / Vilém Flusser
antes do toque matinal
hoje vou assim
vestido com as melhores casacas
curto de palavras, mas bem maneiro
encostando nos andaimes
fazendo a sombra friccionar.
(tocar-la)
faber informa
organizado dentro de mim
colagem:cintiaribas
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015
homenagem a rotina
uma curva de rua
dois gatos novos escalando o sofá
sono de criança no quarto
rotina, genia e rustica
um quadro no chão
tannat
o forno só funciona no fundo
à rotina, mestra e informa (always)
a rua sempre sozinha
um clássico de futebol
24 horas de olhos purinho abertos
rotina, vejo a lua com chuva
me dedicque um tempo?
um emirado na minha sopa
rotina em vida, a famosa curva de rio
amanhã cedo não sei
amanhã bem sedo
rotina
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015
quebra cabeça # 4
ferro
noite
vermelho
ps.quatro garrafas cheias de água com talos de rosa rosa vermelha
sábado, 31 de janeiro de 2015
toóti
"desacelerar atuante"
poderia ser um minisérie em 4 capítulos, mas é um estado em necessidade.
quinta-feira, 29 de janeiro de 2015
hoje de manhã
pra você
que enterra a saudade de ser
pitanga triste
musica inunda
fim de chimarrão fraco e frio
a vida é estar solto
quase um caramujo solto do avião
nos fechemos nesse quarto
que a manhã passa
toóti # 487
esse três homens é meu irmão
vive longe dentro de mim
seu nome é empenho tesouro
hoje estou te amando
como sempre te amei
salve você e eu
nessa ode da vida
sobre procurar casas
cada escolha é um abandono
resta a ser
observar e estar mais en volta de
\
mais feliz que chafariz em transe
\
o dia é como a boca da casa da formiga, um labirinto não visto
\
não fui descoberto, estou nú
\
sigo um fluxo desenganado
mais solto das coisas
a interessância está em todo lugar
\
possibilidades abertas a cada porta
domingo, 11 de janeiro de 2015
teatro chamado vida
primeiro ato.
quando foi que tudo isso aconteceu? meu corpo não é mais meu, mas continuo pilotando a nave. e é quando estou esquecido que a sensação de inteiro me vem, inteira. solidão que milagre.
acorda, arruma as coisas, nem toma um chimarrão e vai embora.solidão um pertence.vamos esperar que o sol faça alguma coisa pela gente, que seja apagar a luz do dia, pra noite, esse pertence, nos deixe sozinhos.
terceiro até logo
é longe. meus olhos miados não enxergam nada mais além do corpo que testemunho. (aqui existem vários finais)
segunda-feira, 5 de janeiro de 2015
domingo, 4 de janeiro de 2015
a cada dos Budas Ditosos
minha forte atração pelos santos
é de alguem que me perdoe.
{joão batista e eu}
{a troca / minha filha volte pra casa}
{sem culpa, feeling like móises}
sexta-feira, 2 de janeiro de 2015
três tristezas sobre o céu
"tentar entender o por do sol
é descansar o horizonte"
"cheio de nuvens,
vazio céu"
"deixei meus olhos colados aqui
esse fim de tarde
é um filho laranja"
ps. qualquer fim de tarde
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