sábado, 30 de maio de 2015

butão

                            BUTÃO


                                      A VIDA VAI  e volta
                                                                                   mama
                            HÁ PALÁCIO, teu reino morre
                                                            mil montagens D FRIO

                            quem conhece sabe algorizar mudança
                                            SANSÁBIO, seu vestido
                                            ME COMOVE, traz
                                                                               a vida resulta de um bando de círculos.



                         NA VERDADE QUERIA SOMENTE GRAVAR UM DISCO.

                                          torço o troço do corpo e gemo
filha de alegria EM ESTADO extremo.

                                                                           beija eu. é só boca

eu e os 7 que me acompanham




tem mais floresta e mar dentro de mim
eu sei, sem tentar enganar
o mar é um ponto rojo
floresta e mar
flor do desejo
seco de nó
carimba e esquece
vai ser sem parar
melhor que o abismo
só mesmo a queda

bixão + sono

hoje estou assim, sem pé e nem a cabeça, cansado e com saudades.
meus olhos são do menino que com idade aprende. sempre subindo dizia uma amiga, minha tempestade é parar. mas paro, olho o espelho dagua e choro fundo. lagrimas negras de fundo. se sou um cor sou a cor de alguem que corre e blur a imagem.
quando vou volta a ser mim? mentro, passagem subterrânea.
o mais importante de tudo são olhos, peito e barriga.
testo a vontade de ser. ferreira gullar e bon iver. a vida é mesmo uma coisa.

estou cheio e com sono e meu amor mora longe.

meu joelho está em falta, voltei a dobra-lo, a vida vai voltar a ser chão!

ps. quem se dobra, coloca as costas pra lua!

sexta-feira, 29 de maio de 2015

póstumas a espera

"dentro da chuva séu seco"

"conheço segredos
 seus, são segredos para 
ninguém,
são segredos porque
são meus"

----morrer dentro de um mar seu -------

cheio
como água da chuva na pele
respiro fundo
olhar pra baixo
reflexo cruzado
tramado
entro dentro 
num lago
o circulo do ciclo
ninguem lá fora nos vê.

- só quero saber quando vamos nos ver!
- a vida é mesmo um mar e vamos morrer todo fundo
- between bars
- nós

quarta-feira, 27 de maio de 2015

carta #90

não estou sarado, mas ando bem, de aparelhos ciclísticos novos.
passei atras da sua casa e a Kana tinha ido embora, a vida cheia de detalhes.
escutando coisas novas, escutando o corpo e des_cobrindo a vontade de cobrir você.
parece 3 anos algumas horas, parece meses de maio coberto de céu. prafrente sempre teve razão.
a vida espera o dia primeiro e só o bobo esquece que o espelho d'gua cobre todo o resto, onda gigante torre a caminho do céu.
céu. céu. lua crescente. crescendo. D.
a vida não é mais tão misteriosa, o mistério dorme conosco. se quer que dorme.
boa noite

terça-feira, 26 de maio de 2015

quinta-feira, 14 de maio de 2015

estudando o espaço

"a lingua é bela por ser selvagem e por não poder ser excravizada"

"o profeta não é um que anuncia, mas é um que se lembra"
Valere Novarina

domingo, 10 de maio de 2015

três noticias

retirados do fasciculo #43 e de matéria, o pseudonímo Senhor Bergonato Anus aplaude em artigo o "Ataque da Experiencia" postado no jornal paranaense "O Estado da Emoção", datado do ano de 1953 no municipio da cidade de Curithiba. três relações sobre tal:

"um homem feliz é um homem com saúde e sem memória" Ingrid Bergman

"pela responsabilidade por cultivar as pessoas a nossa volta tornar encontros" eu

"ponta, lua, rampa, orvalho , almadem, caverna." dito popular


o artigo completo se encontra de poder de Senhor Magnus Peira, fabricante de laticínios e laranjais na região oeste de mesmo estado em biblioteca particular, com edições graciosas de "O menino e o Vento" de Felline e "Escuta Pedra e Estopa" do autor do aclamado "Kama" Senhor Bartolomeu Dias

quarta-feira, 6 de maio de 2015

chico baobá ou extensão de quem sou

meu vô é um baobá velho
continua vivo, lá em cima de vista fina
a existência é uma arvore que balança
e larga todo mundo longe.

a morte não vai existir 
enquanto houver vento e chuva
diz o velho baobá.

e lá nas raízes de vô
a terra úmida, fofa e prensada
o corpo levanta vida pro sono longo
meus dedos garras não (ainda) alcançam tal profundidade
do sereno da raiz.

do sereno da raiz
ao caos das ultimas folhas
o baobá recolhe a seiva da vida
imagem que olha do lugar onde mora
baobá eterno dentro de mim.

chico baobá terra em transe
arvore que se desloca
raiz cheira, fareja vida
espalha e afofa a terra.

um dia subi no topo do baobáchico
e esqueci
sendo eu e memória em mim, esqueci sendo
um garoto que tem a arvore da vida
escala tranquilo à vista
o baobá chico não perde o menino
que olha e se perde de tanta coisa que sente

eu sou o menino
meu vô o baobá
chico agora lenda viva em mim
meus olhos enchem
meu corpo enche
ninguém vai embora, 
somos baobá.

sexta-feira, 1 de maio de 2015

antes a que a noite termine

parece que as coisas saíram como eu queria. muitos reflexos de varios espelhos num dia de sol. a pele baqueia de bacana e as costas quando escutam são tocadas. desejo presente. prece de quem sabe o  que quer. meu corpo é mil moinhos que levanta acorda a cor.

a sabedoria é um copo que quebra. corpo_copo_medula em dois. desde os 17 eu não me sentia tão bem.

sabe de uma coisa? o melhor jeito de pedir é sonhar. solto o verbo antes e capoto no sono. já vou voltar pra acordar. me acorda mais tarde?

ps. caixão de palavras.