domingo, 22 de agosto de 2010

conto dos otros e do fela da mãe

Memória e significados
Faz anos que esqueço pensou consigo ninfeto. Hoje, no entanto, é um dia especial pois acordei com o corpo cheio de chácaras. Será sinal de um lindo dia?
Sou uma identidade em movimento, uma grande mentira imaginaria. Preciso pedir acesso diariamente. Peço acesso, nunca recebo. No meio do meio formo minha vida, a maneira de ser, penso o que realmente querem que eu queira ser.
Ninfeto, ainda falando sozinho, se depara com Bigui e toma um susto. Bigui encontra nada mais do que o normal, entra no dialogo por retrucar:
-  Sim, será um belo dia.
Tira 2 reais de sua samba canção e compra uma cerveja. Conde Baltazar do outro lado do balcão descola aquela gelada do cotovelo da geladeira, incrustada, 6am, choque anafilático no molar. Os três em final de expediente se perguntam:
- Para onde vamos?
Ninfeto toma a frente:
- Vamos para o nada.
Todos já caminhando, Conde Baltazar pondera:
- E será que isso esta certo?
Nisso passa uma morena, tudo fica mais claro... A bunda dela é tão grande que da pra tomar um caldo, colocar a cabeça lá e se perder. Mas ninguém diz uma palavra sequer. A morena nem notou. Com base no real significado do “nada” eles trocam olhares, se separam; cada qual para o seu lado, cada qual querendo se afogar.
foto e conto por Magdala de Novo Mundo, amigo ensaísta das saias


Um comentário:

  1. ;D

    continho malandrinho
    muleque
    maroto

    gostei do final... faz meu gosto... faz-me gosto...

    CHUPETA COM MEL

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