fatos reais. a criança salta da janela, rola no toldo do
andar de baixo e cai no chão. o pai escuta o grito, corta a conexão com o
racional e salta também da janela. eles moram no primeiro andar. ao invés de
rolar no toldo, o pai atravessa. a velha do andar térreo escuta a criança e vem
quicando a perna esquerda para ver o que aconteceu. recebe o pai nas costas. a
velha não aguenta e morre. o pai atônito e a criança quebra o braço. a poesia é
como a vida, inevitável e contínua.
quarta-feira, 12 de setembro de 2018
quarta-feira, 5 de setembro de 2018
sobre o que não sei
aprendi muito com as mulheres
entre elas
a beijar na boca dos homens
. . .
esse lençol tem vida
secas em forma de lagos
minha cabeça recheada de neurônios do sabor
.
para dormir melhor jorrar
segunda-feira, 3 de setembro de 2018
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